O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) representa um marco significativo na infraestrutura de transporte do Brasil. Recentemente, a equipe transferiu os últimos vagões do VLT de Várzea Grande para a sede da empresa CAF, em Hortolândia, São Paulo. Esta operação, conduzida pelo Governo da Bahia, faz parte de um acordo entre os governos de Mato Grosso e da Bahia, mediado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
História do VLT e seu impacto
O projeto do VLT começou em 2013, com a expectativa de atender a população da Região Metropolitana e os turistas durante a Copa do Mundo de 2014. No entanto, as obras pararam em 2014, com menos de 20% dos trilhos instalados. Isso resultou em obras inacabadas e um prejuízo milionário.
Desafios e resolução
Investigações apontaram corrupção na escolha do modal e na contratação do consórcio. Como resultado, o Governo do Estado rescindiu o contrato com as empresas responsáveis. Após anos de disputas judiciais, o acordo mediado pelo TCU permitiu o ressarcimento dos cofres públicos.
O acordo de transferência dos vagões do VLT
O acordo estabeleceu a venda dos 40 vagões por R$ 793,7 milhões, com pagamento em quatro parcelas anuais corrigidas pela inflação. A primeira parcela foi paga em dezembro de 2024. A transferência dos vagões para Salvador representa um passo importante na conclusão deste projeto.
A transferência dos vagões do VLT simboliza não apenas a resolução de um projeto conturbado, mas também um avanço na infraestrutura de transporte do país. Este marco destaca a importância de uma gestão transparente e eficiente em projetos de grande escala.