Governo de Mato Grosso rescinde contrato do BRT por atrasos e irregularidades

obra do brt cuiabá
Foto: Marcos Vergueiro/Secom-MT

O Governo de Mato Grosso decidiu rescindir o contrato com o consórcio responsável pelas obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande.

O motivo da rescisão foi o não cumprimento do contrato firmado. A obra, iniciada em outubro de 2022, deveria ser entregue em outubro de 2024.

Após mais de dois anos desde a ordem de serviço, a equipe concluiu apenas 18% do projeto. O consórcio também falhou em honrar compromissos com fornecedores, mesmo recebendo os pagamentos em dia.

Histórico de descumprimentos

A Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) notificou o consórcio mais de 50 vezes sobre atrasos e falhas no contrato.

O governador Mauro Mendes afirmou que foram esgotadas todas as possibilidades de negociação antes da rescisão. Ele destacou que manter o contrato resultaria apenas na ampliação dos problemas.

No documento oficial, o governo listou todas as notificações, atrasos, erros de execução e falhas que levaram à rescisão do contrato.

A inércia do consórcio na resolução das pendências reforçou a decisão do governo de Mato Grosso.

Solução para continuidade da obra do BRT em Cuiabá

O governo já busca alternativas para garantir que as obras do BRT não fiquem paradas.

As equipes técnicas estão analisando as melhores formas de retomar os trabalhos rapidamente. O Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) está participando dessas discussões para viabilizar a continuidade do projeto.

O secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, garantiu que pretende acelerar o ritmo das obras.

O governo notificou formalmente o Consórcio BRT sobre a rescisão, e a empresa tem cinco dias para apresentar sua defesa.

Próximos passos

A decisão do governo busca garantir que o investimento no BRT não seja desperdiçado.

A rescisão do contrato visa corrigir falhas e permitir que as obras avancem conforme o cronograma adequado.

Nos próximos dias, o governo anunciará os novos procedimentos para retomada da construção.

A expectativa é que as mudanças tragam mais eficiência na execução do projeto do BRT e beneficiem a mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande.

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