Um embate político emergiu em Cuiabá envolvendo o deputado federal Abílio Brunini e o governo do Estado de Mato Grosso.
Abílio afirmou que tanto a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) quanto a Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager) garantiram que o governo não iria realizar licitação para a compra de ônibus para o BRT.
Segundo ele, essa decisão beneficiaria as empresas concessionárias atuais, uma delas pertencente ao irmão do deputado estadual Eduardo Botelho.
No entanto, o governo do Estado desmentiu as declarações de Abílio, confirmando que a licitação para a operação do sistema BRT será realizada após a conclusão das obras viárias, conforme determina o edital de licitação e o contrato firmado com o consórcio responsável pelas obras.
Um documento divulgado pelo governo sugere que a operação do BRT poderia ser concedida às empresas atuais caso não houvesse licitação, mas isso ainda depende de aprovação dos órgãos de controle.
O governo reiterou que a fase atual é de construção do sistema viário do BRT e que a licitação para a operacionalização do sistema será realizada futuramente, desmentindo assim as alegações do deputado Abílio.